MAGNÉSIO
– este mineral está em deficiência em muitas pessoas que consomem alimentos
refinados. As pessoas adquirem uma grande quantidade de magnésio ao consumir leguminosas (feijões, produtos de soja,
grãos e lentilhas), verduras – sobretudo
as de cor verde (incluindo as de folhas verdes), a maioria de grãos integrais e
sementes e as algas marinhas. Sublinha-se que os produtos de origem animal
contêm muito menos magnésio que os de origem vegetal.
O
magnésio actua no corpo de uma forma fluída e suave, pelo que é benéfico para
tratar patologias que se relacionem com obstruções. Acompanhados de
perturbações emocionais ou mentais, estes casos representam, de acordo com a
Medicina Chinesa, desequilíbrios no Fígado/Vesícula Biliar.
Os
alimentos ricos em magnésio acalmam as funções nervosas, harmonizam
desequilíbrios mentais e emocionais, incluindo irritabilidade, depressão,
condição bipolar, problemas de sono, síndrome pré-menstrual, relaxam os
músculos, permitem melhores digestões, ajudam a superar as rápidas alterações
de açúcar no sangue causadas por alcoolismo e pela diabetes.
Para
além disto, fortalecem aspetos estruturais do corpo combatendo condições de
fadiga crónica, fibromialgia, artrite e osteoporose. Isto porque, o magnésio
“extrai” o excesso de cálcio que existe nos tecidos direcionando-o para o
interior dos ossos. Demasiado cálcio nos tecidos debilita e pode levar a
síndromes como fibromialgia, alzheimer ou qualquer patologia degenerativa,
afectando particularmente rins, esqueleto, coração e sistema vascular.
Investigações demonstram que o cálcio não actua a nível ósseo se não existe a
quantidade adequada de magnésio no corpo, o que significa que, ainda que sejam
ingeridas grandes quantidades de cálcio, os ossos podem apresentar-se débeis.
Uma
dieta fraca em selénio e magnésio não é, por si só, a causa de patologias
degenerativas; há que ter em conta factores genéticos e a constituição física
da pessoa. Ainda assim, a intenção deste artigo é dar a conhecer a importância
da ingestão de alimentos integrais, não-refinados, nomeadamente o trigo integral.
Pitchford,
P., “Sanando con alimentos integrales”, North Atlantic Books, 2002
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