terça-feira, 17 de setembro de 2013

AS NOVE AGULHAS DE ACUPUNCTURA


Fuxi é uma das figuras mitológicas que se crê estar na origem da Medicina Tradicional Chinesa. Diz a lenda que Fuxi inventou os 9 tipos de agulhas usadas na acupunctura chinesa – chanzhen (agulha arado), yuanzhen (agulha redonda), tizhen (agulha de cabeça em forma de seta), fengzhen (agulha afiada), pizhen (agulha em forma de espada), yuanlizhen (agulha arredondada), haozhen (agulha fina), changzhen (agulha longa) e dazhen (agulha grande). Por milhares de anos, Fuxi tem sido honrado como o pai da acupunctura.

Desde a Idade da Pedra até à Idade do Bronze, ferramentas de pedra tiveram um papel fundamental na sociedade humana. As pedras bianshi foram dos primeiros instrumentos cirúrgicos que existiram na civilização humana. Estas pedras, utensílios finos e pontiagudos, eram utilizadas primeiramente para lancetar abcessos e drenar pus e sangue. Elas também foram utilizadas terapêuticamente para estimular pontos específicos no corpo, numa versão primária de acupunctura. À medida que os métodos terapêuticos se foram desenvolvendo, as pedras bianshi continuaram a ser usadas por vários milhares de anos, até ao final da Idade da Pedra.

A evolução de instrumentos cirúrgicos está intimamente ligada ao progresso social e ao aumento da capacidade produtiva. As primitivas pedras bianshi tornaram-se refinadas, originando lâminas de pedra e agulhas, sendo por sua vez substituídas por materiais como bambu, madeira, ossos, e finalmente por bronze, ferro, prata e ouro. Alterações dos materiais e técnicas usadas para fazer estes instrumentos reflectem-se nos seus nomes. Os caracteres para descrever estes instrumentos antigos contêm o componente “pedra”, enquanto que os posteriores contêm os componentes “bambu” e finalmente “metal”.

A Acupunctura baseia-se nas antigas teorias chinesas de circulação de qi (energia) e xue (sangue), através de meridianos ou canais específicos que percorrem o corpo de forma semelhante aos nervos, veias e artérias, e que internamente, se ligam a todos os órgãos e tecidos. O objectivo é estimular a correcta circulação de qi e sangue, fazendo com que haja um maior fluxo para zonas em deficiência (tonificando) e um menor fluxo para zonas em excesso (dispersando). Deste modo, serão eliminados os sintomas e as causas da condição patológica do paciente. 


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

ARROZ INTEGRAL




Contém nutrientes em abundância, incluindo o MAGNÉSIO. Tal como acontece com o trigo, a maioria destes nutrientes perde-se ao refinar o arroz integral em arroz branco. A excepção acontece nos países asiáticos, onde o arroz refinado é frequentemente parcialmente moído e assim consideravelmente mais nutritivo, quando comparado com o “arroz branco” do Ocidente.
O arroz integral tem um papel fundamental na regulação dos níveis de açúcar no sangue. Desde há muito tempo que o arroz integral é conhecido, das Medicinas Asiáticas, como tendo um efeito positivo ao nível do açúcar no sangue, e portanto na diabetes – condição crónica de altos níveis de açúcar no sangue. No entanto, esta noção ainda tem que dar-se a conhecer em grande parte do Ocidente, onde tem prevalecido o ponto de vista contrário – arroz e cereais, especialmente o trigo, são considerados como fatores contribuintes para desequilíbrios de açúcar no sangue. E disto não há  a menor dúvida, pois os cereais em questão são os refinados, os que são desprovidos dos minerais adequados para regular os níveis de açúcar.
Além desta propriedade, o arroz integral contém mais de 70 antioxidantes que nos protegem contra os danos celulares e preservam a juventude, alguns baixam o excesso de gordura e colesterol no corpo e proporcionam uma maior proteção contra tumores.
Demonstrou-se que o arroz integral estimula a vitalidade dos órgãos internos, especialmente, suprarrenais, timo, baço e tiróde e tem efeitos adicionais anti-stress.

Recentemente, estudos reconhecidos que compreendem a fotoquímica das leguminosas, oleaginosas, sementes, frutas e verduras, demonstram que cada planta tem em si um armazém enorme de propriedades valiosas.
Sempre que consumirmos alimentos refinados, sejam produtos de farinha branca, arroz branco, cereais ou azeites refinados e açúcares, perdemos a oportunidade de reforçar o nosso sistema imunológico, reduzimos a possibilidade de manter o equilíbrio de açúcar no sangue e o das nossas emoções, estaremos desprotegidos contra doenças degenerativas, ser-nos-á difícil manter um corpo magro e de estar em boa forma física.

Os cereais integrais, como o trigo e o arroz, podem servir como metáfora. O revestimento ou casca de proteção do cereal pode representar uma capa protetora para melhorar a nossa imunidade e a nossa saúde. O revestimento dos cereais integrais desaparece com o refinamento perdendo-se os seus nutrientes essenciais e a sua nutrição valiosa.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

ALIMENTOS INTEGRAIS (2/2)



MAGNÉSIO – este mineral está em deficiência em muitas pessoas que consomem alimentos refinados. As pessoas adquirem uma grande quantidade de magnésio ao consumir leguminosas (feijões, produtos de soja, grãos e lentilhas),  verduras – sobretudo as de cor verde (incluindo as de folhas verdes), a maioria de grãos integrais e sementes e as algas marinhas. Sublinha-se que os produtos de origem animal contêm muito menos magnésio que os de origem vegetal

O magnésio actua no corpo de uma forma fluída e suave, pelo que é benéfico para tratar patologias que se relacionem com obstruções. Acompanhados de perturbações emocionais ou mentais, estes casos representam, de acordo com a Medicina Chinesa, desequilíbrios no Fígado/Vesícula Biliar.

Os alimentos ricos em magnésio acalmam as funções nervosas, harmonizam desequilíbrios mentais e emocionais, incluindo irritabilidade, depressão, condição bipolar, problemas de sono, síndrome pré-menstrual, relaxam os músculos, permitem melhores digestões, ajudam a superar as rápidas alterações de açúcar no sangue causadas por alcoolismo e pela diabetes.

Para além disto, fortalecem aspetos estruturais do corpo combatendo condições de fadiga crónica, fibromialgia, artrite e osteoporose. Isto porque, o magnésio “extrai” o excesso de cálcio que existe nos tecidos direcionando-o para o interior dos ossos. Demasiado cálcio nos tecidos debilita e pode levar a síndromes como fibromialgia, alzheimer ou qualquer patologia degenerativa, afectando particularmente rins, esqueleto, coração e sistema vascular. Investigações demonstram que o cálcio não actua a nível ósseo se não existe a quantidade adequada de magnésio no corpo, o que significa que, ainda que sejam ingeridas grandes quantidades de cálcio, os ossos podem apresentar-se débeis.

Uma dieta fraca em selénio e magnésio não é, por si só, a causa de patologias degenerativas; há que ter em conta factores genéticos e a constituição física da pessoa. Ainda assim, a intenção deste artigo é dar a conhecer a importância da ingestão de alimentos integrais, não-refinados, nomeadamente o trigo integral.

Pitchford, P., “Sanando con alimentos integrales”, North Atlantic Books, 2002
 

ALIMENTOS INTEGRAIS (1/2)



Ironicamente, nos EUA, uma nação próspera, ríquissima – certamente com excessos – um número considerável de pessoas tem uma grande deficiência de minerias como resultado da produção e dos métodos de processamento dos alimentos. Estas deficiências podem provocar doenças degenerativas.
Discutindo os nutrientes presentes em alimentos integrais de origem vegetal, iniciamos dando como primeiro exemplo, o trigo – alimento notável, conhecido na Medicina Tradicional da China e Índia, que ajuda a fortalecer o corpo, a nutrir a mente e o coração, e serve como princípio básico da nossa herança cultural e dietética. Tristemente, a forma como mais se consome o trigo, é despojando-o do seu valor essencial.
Considere este grão antes de ser moído em farinha – os “grãos de trigo”, em si. Estas sementes integrais de trigo contêm dezenas de minerias e micro-minerais se cultivados em terreno fértil. Também podem conter fitonutrientes protectores da imunidade assim como vitaminas e azeites valiosos. Ao refinar o trigo, convertendo-o em “farinha branca” para pastelaria, massas e pães, é quando a maioria destes nutrientes se perde.
Cada nutriente no grão de trigo tem uma história importante e interessante. Enquanto que o trigo é um alergénio comum, praticamente ninguém é alérgico ao trigo germinado, o qual contém a mesma quantidade de minerais, mas mais vitaminas, por grão.
Para que faça mais sentido a importância que têm os nutrientes do trigo, vejamos apenas os minerais que se perdem com o refinamento dos grãos de trigo e avaliemos o impacto da sua perda:

SELÉNIO – o trigo integral é uma das melhores fontes alimentares que contém selénio, especialmente se cultivado em terreno rico em selénio. Estudos demográficos demonstram que o índice de cancro é mais baixo em áreas onde a terra é rica em selénio. Está comprovado que o selénio reduz até 50% o índice de morte. O selénio influencia a sáude das seguintes formas:
- a deficiência de selénio pode causar hipotiroidismo, diminuição do metabolismo e consequentemente aumento de peso;
- o chumbo e o mercúrio (metais tóxicos) encontram-se associados ao selénio, o que os torna inócuos;
- os vírus de muitas fontes, incluido o HIV, são desativados quando existe selénio no organismo;
- envelhecimento precoce, patologias de coração, artrite e esclerose múltipla relacionam-se frequentemente com deficiência de selénio.


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PIRÂMIDE NUTRICIONAL INTEGRAL

A seguinte pirâmide nutricional integral apresenta-nos um aspecto vital no nosso trajecto até uma boa prática nutricional: o estar consciente e ter consciência.



   1)    Condimentos, Gorduras e Azeites: Especiarias, adoçantes não-refinados, ervas aromáticas, suplementos de alimentos integrais, vinagre, molho de soja, sal; azeites não-refinados, prensados ou extraídos a frio: de azeitona, de sésamo, linhaça e outros, abacate, azeitonas, ghee (manteiga clarificada);
   2)    Proteínas: Leguminosas (feijões, lentilhas, germinados de feijões, produtos de soja), oleaginosas, sementes, produtos lácteos, ovos, peixe, aves, carnes (em pequenas quantidades);
   3)    Frutas e Verduras: raízes, rizomas, tubérculos, verduras amiláceas (com amido), verduras de folhas verdes não amiláceas (sem amido), todas as frutas; algas marinhas e microalgas;
   4)    Hidratos de carbono (cereais integrais): aveia, arroz, milho, centeio, miso, etc. e pão, cereais, massas de não-refinados e germinados de cereais;
   5)    Actividade Física: mínimo de uma hora de exercício diário: ginásio, natação, caminhadas, corridas, yoga, taiji, qi gong, jardinagem, etc; ajuda pessoas sedentárias, e/ou com peso excessivo;   
)    Consciência: práticas que acalmam a mente e nutrem o espírito. Por exemplo, vários exercícios relaxantes e focados, que promovam a auto-reflexão. Práticas estruturadas incluindo meditação, contemplação, oração, mantras, posturas de yoga, concentrando-se em estar presente cada instante, em cada respiração, no que fazemos, em retornar à origem (fonte de toda a mudança e fonte da realidade, ponto de claridade ilimitada e de renovação), práticas zen e outras.
Observações:
    a)    Objectivo do ponto 6): obter harmonia emocional e integridade para conseguir, com disciplina, compromisso e intenção necessárias, uma vida duradoura, alegre e com êxito, apoiada por uma dieta excelente;
    b)    Produtos tóxicos e estimulantes tais como álcool, café, tabaco e todas as drogas ilícitas e medicametos prescritos de alta potência têm efeitos atraentes que afinal prejudicam pela sua natureza tóxica e debilitante. Estas substâncias normalmente serão menos atraentes à medida que a nossa nutrição, consciência e conhecimento melhorem.
As recomendações típicas nos guias alimentares comuns e suas respectivas dietas estão destinados a falhar quando aplicados à vida de pessoas que necessitam, antes de mais, de conseguir uma transformação emocional e espiritual, de forma a respeitarem-se a si mesmas e chegar a ter uma claridade mental e lhes permita obter um progresso dietético, que se mantenha a longo prazo.
A pirâmide nutricional integral não é a finalidade, mas sim um começo.

Pitchford, P., “Sanando con alimentos integrales”, North Atlantic Books, 2002


Um bom começo!  ;)

PANGU CRIA CÉU E TERRA



De acordo com a lenda Chinesa da criação, no início Céu e Terra eram um. O universo era uma massa primordial de Caos que se assemelhava a um ovo gigante. Dormindo dentro deste ovo estava o ancestral da humanidade, Pangu. Depois de 18 mil anos, Pangu acordou e encontrou-se rodeado de escuridão. Incapaz de suportar aquele espaço mínimo e constrito, ele começou a tentar ganhar espaço com a ajuda de um machado, até que o ovo que o mantinha encurralado, se rachou e abriu com um tremendo ruído. A explosão causada por Pan Gu foi de tal ordem que ainda hoje o universo continua a expandir-se, e o mais fascinante foi que energia (yang) e matéria (yin), que dentro do ovo eram uma mescla indiferenciada, se converteram em duas forças, às quais os antigos sábios chamaram de Yin e Yang. O Yin corresponde à força material, contractiva e feminina e o Yang à força energética, expansiva e masculina.

A luz (yang) e os elementos mais leves e subtis ascenderam para formar o Céu, a escuridão (yin) e os elementos mais densos tornaram-se Terra. Deste modo, o Caos primordial foi diferenciado em Céu e Terra, e o universo foi criado.
Esta lenda afirma que o Yin e o Yang são dois elementos básicos da Criação, e que todas as coisas, incluindo a humanidade, resultam da sua interacção.

No meio deste novo mundo, Pangu preocupado com o facto de Céu e Terra poderem novamente juntar-se, decidiu mantê-los separados, com o Céu suportado pela sua cabeça e a Terra por baixo dos seus pés. Durante outros 18 mil anos, Pangu cresceu, até que o Céu ficou a umas 30 mil milhas sobre a terra. Finalmente, apercebeu-se de que Céu e Terra estavam estáveis e, pouco depois, morreu. Com a morte deste gigante, a Terra adquiriu uma nova imagem – os braços e pernas de Pangu converteram-se nos 4 pontos cardeais o seu sangue transformou-se em rios, o seu suor converteu-se em chuva e orvalho, a sua voz transformou-se em trovoada, a sua respiração em vento, o seu cabelo em erva, as suas veias em caminhos, dentes e ossos formaram os minerais e as rochas, a sua carne converteu-se na terra fértil dos campos, o olho esquerdo transformou-se em Sol, e o olho direito em Lua.

A teoria do Yin/Yang, desenvolvida a partir do entendimento dos ancestrais chineses relativamente ao mundo material, tornou-se também, na base teórica fundamental da Medicina Tradicional Chinesa. A teoria e prática clínica da Medicina Tradicional Chinesa, incluindo fisiologia, patologia, prevenção da doença, tratamento e recuperação, foram-se desenvolvendo com base nesta teoria.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

FÁRMACOS (2/2)



Se se considera o abuso de fármacos em geral, o verdadeiro problema é que os mesmos não fazem mais do que reprimir os sintomas, permitindo ao indivíduo continuar a sua vida quotidiana, pelo menos por certo tempo. Contudo, as pessoas não chegam nunca a curar-se, nem eliminam a causa fundamental da dor ou disfunção. A doença continua e piora, sendo “mascarada” pelo fármaco, tornando-se mais difícil o seu diagnóstico.

Uma vez que o corpo é um todo indivisível, a toxicidade do fármaco não afecta apenas o fígado, mas também coração, pulmões, rins e sistema digestivo. Paralelamente, debilita as defesas do organismo.

Utilizados indiscriminadamente podem conduzir a dependência, destruindo a vida. Se se adicionar, aos hábitos nocivos do estilo de vida moderno, as drogas tomadas por divertimento, isso pode ser a gota que faz transbordar o copo e provocar o colapso das defesas do corpo.


Gerson, C. e Bishop B., “Guarire com il metodo Gerson”, Macro Edizioni, 2012

FÁRMACOS (1/2)

“Um dos principais deveres de um médico é o de educar as massas e não o de prescrever medicamentos.”
Sr. William Osler (1849-1919), figura relevante na história da medicina, 
conhecido como “o cientista mais influente da sua época”.



Nos dias de hoje existe uma extrema confiança nos fármacos, que se tornaram parte integrante do estilo de vida moderno. Basta ligar o rádio ou a televisão para nos depararmos com publicidade de novos fármacos capazes de tratar qualquer doença humana.

Invariavelmente, a lista dos (graves) efeitos secundários de cada fármaco é até referida… mas rapidamente, com o objectivo de diminuir a sua importância.
No entanto, por vezes essa tentativa sai fracassada: basta recordar o escândalo que envolveu o gigante farmacêutico Merck & Co., Inc., no final de 2004, relativamente ao seu fármaco para a artrite VIOXX®. Inicialmente, a Merck admite publicamente que nos anteriores dois ou três anos morreram 16.000 pessoas em todo o mundo, devido aos efeitos colaterais deste fármaco, e retirou-o do mercado. Facto interessante é que os efeitos colaterais do VIOXX® tinham sido publicados pela Merck no Manual Pysicians’ Desk Reference (PDR).
Com a expansão do número de mortes provocadas, a Merck admite que cerca de 55.000 pessoas morreram pelos efeitos colaterais deste fármaco, cuja indicação terapêutica era aliviar dores de artrite. O facto verdadeiramente escandoloso foi que a U.S. Food and Drugs Administration (FDA) convidou a Merck a introduzir, novamente no mercado, o fármaco assassino, afirmando que as suas vantagens superavam os riscos!!!

Um outro fármaco utilizado excessivamente é o Ritalin®, habitualmente prescrito para crianças afectadas pelo considerado distúrbio de hiperactividade e défice de atenção. O Pysicians’ Desk Reference, lista que descreve todos os fármacos existentes no mercado e que podem ser prescritos pelos médicos, especifica que Ritalin® não será prescrito a menores de 6 anos e descreve os seguintes efeitos colaterais: inibição do crescimento, perda de apetite, dores abdominais, perda de peso, insónia e distúrbios visuais (não mencionando os muitos casos documentados de suicídio e homicídio relacionados com jovens que tomavam Ritalin®).
Apesar das advertências, a verdade é que este fármaco é administrado a crianças de dois, três e quatro anos, e provoca adição e graves sintomas. O médico Dr. Peter R. Breggin, director do International Center for the Study of Psychiatry and Psycology, escreveu um livro intitulado Talking Back to Ritalin, no qual enumera muitos estudos científicos ignorados pelos defensores de Ritalin. Ele escreve: “O Ritalin não corrije os desequilíbrios bioquímicos: pelo contrário, provoca-os. Existem provas de que a sua toma causa danos permanentes no cérebro da criança e nas suas funções”.


Não é difícil imaginar o que faz a todo o organismo em fase de desenvolvimento e ainda sem defesas imunitárias adequadas. Existem mais de cinco milhões de crianças norte americanas a tomar Ritalin. Qual será o seu estado de saúde, digamos, daqui a quinze anos??