A alteração do tipo de dieta implica mudanças de estilo de vida e atitude que dependerão de cada indivíduo – da sua decisão e compromisso, da sua força ou debilidade, das diferenças entre a dieta prévia e a nova e da rapidez da transição dietética.
“A relação entre
alimento e personalidade não é claramente precisa, uma vez que algumas pessoas
comendo mal, ainda mantêm integridade emocional. Uma dieta inadequada, no
entanto, desgastará eventualmente os corpos e as mentes mais fortes”.
Seguindo um caminho através de uma acção acertada, avançamos
aceleradamente através de ciclos de consciência. Para progredir é necessário resolver
todas as situações negativas acumuladas no nosso corpo e mente, seleccionando
actividades apropriadas a cada momento.
A transição para uma dieta apropriada é
uma decisão individual, assim o desenrolar deste processo variará de pessoa
para pessoa.
Para as pessoas que escolhem uma dieta para impressionar os
outros, para estar na moda, para obter mais poder ou para se tornarem “sãs” sem
nenhuma intenção de partilhar com os outros aquilo que se aprende, a transição
dietética será muito mais difícil.
Quando se escolhe uma dieta porque se é guiado por
princípios ideais, como escolher uma dieta por ser mais humana – não promovendo
a morte de animais (vegetarianismo) ou não exercendo nenhum poder ou opressão
sobre populações de países em desenvolvimento (evitar produtos de corporações
multinacionais) – então, haverá menos complicações na transição dietética,
existirá uma atitude mais sã e assim, será possível um melhor discernimento
face à futura selecção de alimentos para a dieta.
Quando uma nova dieta
se adopta, podem acontecer algumas reacções devido a mudanças nos processos
bioquímicos que ocorrem dentro de cada célula. Se a nova dieta é mais purificadora, então as velhas toxinas
libertam-se, algumas vezes provocando incómodo e sensações de mau-estar - a isto, se chamam “reacções de cura”.
Tais alterações a nível celular afectam também a mente e emoções, transformando
padrões mentais e emocionais enraizados no ADN e ARN nas células do nosso
corpo.
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